A professora indígena Mônica Lima, trabalhadora da UERJ, integrante da resistência da Aldeia Maracanã e outros movimentos de Educação Popular, foi violentada pelo Estado, no final do Ato Contra a Reforma da Previdência, em 15 de março de 2017, na cidade do Rio de Janeiro, enquanto tentava voltar para casa. Ela foi grave e covardemente agredida pela Guarda Municipal que, com um chute por trás, fraturou sua perna direita em quatro lugares, quando se protegia (atrás de uma árvore) das bombas lançadas pela PM e GM. Esse tipo de prática representa, além da violência patriarcal desse Estado fascista, a forma como esse e qualquer governo trata quem venha a contrariar seus interesses e/ou ameaçá-los, através de seu braço armado, a polícia! Ela foi levada para a emergência do Hospital Souza Aguiar, após ser ajudada por midiativistas, onde sentiu na pele o abandono da saúde pública pelo Estado assassino que em sua militância tanto denuncia. Superlotação, com gente dormindo no chão, falta de profissionais e uma fila de espera para cirurgias. Passou a primeira noite em claro e sem medicação para controle da dor. Conseguiu ser transferida para o INTO, onde foi operada no dia 27 para colocação de placa e parafusos e de onde recebeu alta, dando início ao tratamento que sabe que será longo.
“Isso não pode ficar impune. Eu não sou a única agredida. Todos nós estamos sendo agredidos diariamente por essa política desse Estado.”
Mônica Lima
O Movimento Classista em Defesa da Saúde do Povo se solidariza com a companheira Mônica Lima que, como outros militantes combativos, dedica sua vida à luta honesta (independente de partidos políticos), determinada em defesa da classe trabalhadora, do combate ao oportunismo, às forças amortecedoras da luta de classe. O assédio e a violência de Estado, capacho das forças imperialistas, reprimem e matam com seus braços armados e oprimem com a retirada de direitos, como saúde, educação, terra e moradia.
FORÇA, COMPANHEIRA! NENHUM PASSO ATRÁS!